Rainha reinante e rainha consorte: qual é a diferença?

Rainha reinante e rainha consorte: qual é a diferença?

Ao longo da história, os britânicos já tiveram muitos reis e rainhas — soberanos que governam um país monárquico, como a Grã-Bretanha. Mas, para além deles, existem também as rainhas consortes e os príncipes consortes, títulos que se diferenciam daqueles de soberanos reinantes.

Rainha consorte é o título que se dá à esposa de um rei reinante, como Camilla Parker-Bowles, casada com o rei Charles 3º desde 2005. Ela será coroada ao lado do marido no próximo sábado (6), em cerimônia Abadia de Westminster, em Londres. Já a falecida rainha Elizabeth 2ª, por exemplo, foi uma rainha reinante. Ela foi coroada em 1953 e governou a Grã-Bretanha por 70 anos.

O termo “rei consorte”, por sua vez, não existe — na Grã-Bretannha, rei é somente aquele que herda o trono do soberano antecessor. Aos maridos das rainhas reinantes, como Philip, que foi casado com a rainha Elizabeth 2ª, é concedido o título de “príncipe consorte”. O último rei da Grã-Bretanha foi George 6º, pai de rainha Elizabeth 2ª. Ele reinou o país entre 1936 e 1952, ano de seu falecimento.

As obrigações de uma rainha ou de um príncipe consorte

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As obrigações de uma rainha ou de um príncipe consorte são bem diferentes daquelas dos soberanos reinantes. Segundo o site oficial da monarquia britânica, o papel de um consorte real, seja ele homem, seja mulher, é “fornecer companheirismo e apoio moral e prático ao Monarca”.

Camilla Parker-Bowles agora tem o dever de apoiar o marido “na realização de seu trabalho e deveres”. “Ela também assume compromissos públicos em nome das instituições de caridade que apoia.”

Reis e rainha reinantes, por sua vez, são chefes de Estado que reinam na nação e têm obrigações constitucionais e representativas, de acordo com o site. Vale ressaltar, no entanto, que a monarquia britânica é conhecida como uma monarquia constitucional. Isso significa que, embora o soberano seja o chefe de Estado, a capacidade de fazer e aprovar a legislação cabe a um Parlamento eleito.

 

Larissa Crippa*, do R7

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