Volvo XC40 reestilizado chega no 2º semestre; S60 sai de linha

Volvo XC40 reestilizado chega no 2º semestre; S60 sai de linha

Motorização 100% elétrica menor também será vendida; sedãs deixam o portfólio, mas podem voltar

Por: Leo Fortunatti

O Volvo segue investindo na eletrificação no mercado brasileiro. Agora com a apresentação do C40, reforça a linha 40 que, desde o fim de 2021, conta com o XC40 em versão 100% elétrica como a única opção do (até então) o menor SUV da marca. Mas sua reestilização foi apresentada na Europa e não deve demorara para aparecer por aqui.
Segundo João Oliveira, diretor da Volvo no Brasil, o XC40 reestilizado chega ao Brasil no próximo ano/modelo, em algum momento do segundo semestre desse ano. Além disso, o SUV terá uma versão P6, menos potente que a atual P8, que permitirá ser mais barato e ampliar o leque de clientes para os modelos 100% elétricos em nosso mercado.
O XC40 recebeu o mesmo visual da dianteira mostrado no C40, seu cupê, além de outras mudanças estéticas. Sobre o P6, ele tem apenas o motor dianteiro, enquanto o P8 tem dois motores, um em cada eixo. No lugar dos motores de 150 kW cada um (204 cv) e 67,3 kgfm de torque e das baterias de 78 kWh (75 kWh úteis), é apenas o motor dianteiro com 170 kW (232 cv) e 33,7 kgfm e baterias de 70kWh (67 kWh úteis), com autonomia de cerca de 315 km. Em seguida, o C40 também terá essa motorização.
Ao mesmo tempo, a marca oficializou que não venderá mais os sedãs S60 e S90 no Brasil, mesmo com a reestilização apresentada recentemente na Europa. A marca irá focar nos 100% elétricos, que não existe nos sedãs, além do volume ser baixo – e por isso o XC60 segue em linha normalmente, mesmo sendo apenas híbrido. Se as próximas gerações tiverem 100% elétricos, eles voltam.

IPI menor reduziu o C40 em R$ 10 mil
A redução do IPI fez com que os clientes que fizeram a reserva do Volvo C40 pagassem R$ 409.950, R$ 10 mil a menos que o divulgado. Além disso, o C40 custa R$ 419.950, não R$ 429.950 como previsto depois da pré-venda. Como presidente da Abeifa (Associacao Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), João disse que ainda esperam poder reduzir mais ainda esta tarifa para os híbridos e elétricos com uma atualização da tabela e forma de cobrança, hoje por eficiência e peso, mas já foi um bom sinal a atual redução.

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