Conquistando lideranças nacionais, Simone Tebet deve assumir terceira via, avaliam Puccinelli e Mochi

Conquistando lideranças nacionais, Simone Tebet deve assumir terceira via, avaliam Puccinelli e Mochi

Senadora foi apontada como pré-candidata que tem mais chances de
desbancar Lula e Bolsonaro

Dândara Genelhú

Apontada nacionalmente por lideranças políticas como frente a Bolsonaro
e Lula na corrida presidencial, a senadora Simone Tebet (MDB) também
possui apoio da legenda estadual. Para nomes importantes do MDB-MS,
Simone pode ter o nome popularizado no Brasil e se consolidar como a
terceira via nas Eleições 2022.
Para o pré-candidato ao Governo de MS, André Puccinelli (MDB), nomes
nacionais e pesquisas apontam que “o candidato não deve ser escolhido
por quem tem maior aceitação e sim por quem tem menor rejeição”. Ao
Jornal Midiamax, o ex-governador defendeu que Simone está nesse conceito
e “é bom que ela tenha”.
Isso porque “ela se destaca pela sua competência profissional. O
destaque que ela tem é por conta do que ela já provou”, aponta
Puccinelli. Para o pré-candidato ao governo de MS, “o que falta para ela
é a massificação do nome”.
O que não é uma realidade tão distante, já que Simone é considerada a
pré-candidata que tem mais condições de desbancar Lula e Bolsonaro nas
Eleições 2022, segundo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). “Essas
adesões são boas. Vão começar a prestar atenção e isso poderá levar a
uma massificação do nome a melhoria dos índices”, destaca Puccinelli.
Otimismo e crescimento
Presidente da legenda em MS e ex-deputado estadual, Junior Mochi se
mostra otimista diante do crescimento de Simone. “Nós aqui estamos
otimistas, também, porque hoje existe uma polarização. Mas, existe,
também, um percentual grande da população que não estaria disposta a
votar em um ou outro candidato dessa polarização”, explica.
Para Mochi, a parlamentar tem “toda a possibilidade de crescer e encarar
a terceira via”. Ele ainda destaca que a afirmação de Tasso é baseada em
“pesquisas, de quem não tem rejeição, que é o caso dela [Simone]”.
Assim, ele lista uma série de motivos — mesmos destacados por Puccinelli
— pelos quais a senadora de MS se destaca na corrida presidencial.
“Ela não tem rejeição, é uma pessoa que se coloca bem, tem um bom
histórico, experiência, tem competência comprovada, excelente prefeita
de Três Lagoas, vice-governadora, deputada, senadora”, lista. Além
disso, Mochi lembrou que Simone é “uma pessoa que é inteligente,
preparada”.
Com isso, o emedebista acredita que os holofotes possam ser focados na
senadora. “São várias lideranças, hoje, se manifestando com o nome da
Simone, como aquela que reuniria melhores condições de crescer no
decorrer da campanha eleitoral”, afirma Mochi, que também destacou o
posicionamento de nomes nacionais que se posicionaram a favor de Simone.
Como os senadores Tasso e José Aníbal, lideranças do PSDB, e o prefeito
de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Por fim, o presidente regional do MBD disse que o maior desafio no
momento “é realmente as lideranças abraçarem a candidatura dela”.
Senadora da CPI
Com a Prefeitura de Três Lagoas e vice-governadoria do Estado no
currículo, Simone Tebet (MDB) é uma figura conhecida para além de MS,
principalmente após trabalhos no Senado e com a CPI da Pandemia. Apesar
de não ter sido indicada pelo partido para compor a Comissão, Simone foi
peça fundamental nas investigações. Lembrada nas redes sociais e
consultada em reportagens sobre a CPI, a senadora ganhou espaço
nacional.
Quando não aparecia nas sessões, o público questionava na internet:
‘Senadora, abandonou a CPI?’. Mas, Simone explicou que “como a bancada
feminina não tem assento na CPI, as senadoras fazem um rodízio entre
elas para participar das reuniões”.
Junto com a bancada feminina, a senadora ganhou destaque especial no
relatório final do relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
“Nenhuma Senadora foi indicada por seus partidos para compor a CPI, mas
a bancada feminina teve importante participação em todos os trabalhos,
com destaque para a Senadora Simone Tebet (MDB/MS)”, escreveu.

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