Braga Netto veio a MS apresentar plano de governo de Bolsonaro
Candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Souza Braga Netto veio a Campo Grande na terça-feira (20). A visita não exclui uma possível vinda de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul, mas pode ser que o presidente não tenha tempo de vir durante a campanha.
A visita de Bolsonaro estava prevista, mas não ocorreu em função de alterações na agenda, segundo o presidente do PL (Partido Liberal) em Mato Grosso do Sul, Rodolfo Nogueira.
“A agenda do PL muda muito, ainda mais agora com o velório da Rainha [Elizabeth II], que ele foi, muda tudo”, comentou Rodolfo. Ele explicou que não é possível afirmar se Bolsonaro vem ou não a Mato Grosso do Sul. O presidente foi a Londres, Capital da Inglaterra e Reino Unido para participar do velório da rainha, no domingo (18).
Agenda na Capital – Braga Netto chegou às 16h de terça-feira em Campo Grande e na quarta-feira (21), às 9h, visitou o Mercadão Municipal. Em seguida fez caminhada na Rua 14 de Julho. Para a noite houve uma reunião com apoiadores para apresentação do plano de governo.
Candidato – Natural de Belo Horizonte (MG), o candidato à vice é oficial do Exército e faz parte da reserva. Ele foi chefe do Estado-Maior do CMO (Comando Militar do Oeste), com sede em Campo Grande. A passagem por Mato Grosso do Sul foi em 2009, quando era general de brigada. Em 8 de dezembro daquele ano, ele assumiu o cargo de chefe do Estado-Maior.
Ele foi assessor da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, entre 1997 e 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2020, Braga Netto foi chefe do Grupo de Observadores Militares da Autoridade Transitória das Nações Unidas no Timor Leste.
Em 2013, Braga Netto assumiu o cargo de secretário de segurança presidencial e de chefe da Casa Militar da Presidência da República, no governo de Dilma Rousseff (PT).
Em 2018, Braga Netto chefiou a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, decretada pelo então presidente Michel Temer (MDB). Ele foi ministro da Casa Civil, em 2020, e tornou-se ministro da Defesa, em 2021. Em março de 2020, passou a ser assessor especial da Presidência da República e em julho deixou o cargo para fazer campanha.
Por Caroline Maldonado (Campo Grande News)