Movimentos sociais reivindicam aceleração da Reforma Agrária em reunião no Distrito Federal

Movimentos sociais reivindicam aceleração da Reforma Agrária em reunião no Distrito Federal
Membros da FEMAMS, reunidos após reunião em Brasília-DF

O grupo levou ao governo federal uma pauta destacando a urgência em assentar as mais de 2.800 famílias atualmente filiadas à frente

Representantes de movimentos sociais ligados à luta pela terra estiveram reunidos nesta semana em Brasília para cobrar celeridade nos processos de reforma agrária e a criação de novos Projetos de Assentamentos em diversas regiões do Mato Grosso do Sul, especialmente em Nova Andradina, Casa Verde e no Vale do Ivinhema. A comitiva foi liderada por nove dirigentes de cada movimento social e pelo dirigente nacional do movimento Nova Esperança Terra e Teto, Miltinho, e sua vice, Lurdinha, que estiveram acompanhados de representantes da FEMAMS (Frente Estadual dos Movimentos Agrários de Mato Grosso do Sul), organização dirigida por Adônis Marcos. O grupo levou ao governo federal uma pauta extensa, com destaque para a realização de vistorias em áreas com potencial para reforma agrária, acesso ao crédito fundiário e a urgência em assentar as mais de 2.800 famílias atualmente filiadas à frente. Além da reivindicação por terra, os representantes destacaram a importância da reforma agrária como vetor de desenvolvimento regional, com a expectativa de impulsionar o comércio local, promover a produção de alimentos saudáveis e fortalecer a agricultura familiar e o sistema agro ecológicos.
A agenda em Brasília contou com reuniões com importantes autoridades, entre elas a Dra. Caroline, da Câmara de Conflitos Agrários, Paulo Roberto, superintendente do Incra-MS, Marina Nunes, representante do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) no estado, e Oliveira, do MDA nacional em Brasília e Coordenador Nacional do Crédito Fundiário. Segundo os representantes dos movimentos, a recepção foi positiva e todos os participantes saíram confiantes com a disposição do governo federal em acolher as demandas apresentadas. “Saímos contemplados não apenas com a receptividade, mas com o compromisso de encaminhamentos concretos para uma agenda produtiva em prol da reforma agrária em nosso estado”, afirmou Miltinho, dirigente do Nova Esperança Terra e Teto. O movimento agora aguarda os próximos passos práticos por parte dos órgãos competentes e reforça a continuidade da mobilização para garantir que as pautas avancem de forma efetiva e sustentável.
Também contou com muita emoção o Sr. Marcial Jacques Echeverria, que o Movimento Abrão Linkon que tem 279 famílias acampadas na MS 164 – KM 82, juntamente com os movimentos sociais: AFBLBA, OLT, LCU-BR, Mov. Nova Esperança Terra Teto, MDF, USB, MSAF e FETRAF que compõe a FEMAMS com 2.800 famílias acampadas no Estado de Mato Grosso do Sul, que foi junto a sua equipe a Brasília-DF, contendo os representantes Junior Amaral Sobrinho, Marcial Jacques Echeverria e Abrão Gomes da Silva que foram em busca de respostas concretas no que diz respeito a Reforma Agrária no MS e principalmente na região de Fronteira. O Sr. Marcial Jacques Echeverria conta que esta muito agradecido pelo grupo ser recebido pela Drª Carolina da Câmara de Conflitos Agrários, Superintendente do Incra/MS Paulo Roberto e Superintendente do MDA Marina Nunes.
Após o grupo ser atendido, todos os membros retornou satisfeito e com a certeza que a Reforma Agrária de fato irá acontecer em breve no nosso estado.
A agenda foi fundamental para que pudéssemos demonstrar a força e união da FEMAMS, entidade criada há pouco tempo com Movimentos Sociais que não compactuavam com as decisões e dos encaminhamentos das entidades em que integravam anteriormente, principalmente por não concordarem com invasões e fechamento de estradas, cobraremos com firmeza e caso necessário nossas ações extremas serão voltadas aos órgãos competentes, neste sentido todos esses movimentos sociais, resolveram criar a Frente Estadual de Movimentos do MS (FEMAMS) presidida pelo companheiro ADONIS MARCOS, e faremos várias ações no estado para divulgar a frente e cobrar espaço nas discussões inerentes a nossa luta. (Por: Luis Gustavo, Da Redação – https://jornaldanova.com.br)

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