Eleições presidenciais ou Guerrilha Nacional?
Eleições
* A maioria do povo brasileiro concorda que a eleição de 2022 para presidente da República foi a mais complicada da história do Brasil. Muito mais problemática e cheia de imposições e favorecimentos para determinados candidatos e dificuldades para outros.
O temor para um confronto entre a esquerda e direita era uma realidade e essa possibilidade ainda não está descartada, infelizmente.
O fato é, que passados vários dias, ainda não se sabe ao certo quem venceu a eleição. De um lado os partidos de esquerda estão festejando a vitória do seu representante, o ex-presidente Lula, que obteve 1 pontinho a mais que o seu adversário, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo Ministro Alexandre de Morais, grande defensor do candidato da esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, os partidários do partido de direita, Jair Messias Bolsonaro, alegam com argumentos não contestados que a apuração do restante dos votos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e outros Estados não teriam sido apurados oficialmente pelo TSE prejudicando Bolsonaro, pois a apuração paralela ministrada por setores competentes dava a vitória ao presidente Jair Bolsonaro com 65% dos votos. Segundo consta essa conferência da verdadeira votação estaria sendo feita por setores competentes e confiáveis.
Tudo indica que tem boi na linha nessa apuração da eleição para presidente da República. Parece que qualquer que seja o resultado da apuração completa se houver, vai voar chumbo grosso pelos céus do Brasil. Todo mundo estava aguardando o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro para uma tomada de posição. Embora um pouco tarde, o tão aguardado pronunciamento do presidente Bolsonaro veio com surpresas. Nessa altura dos acontecimentos os caminhoneiros já estavam parando o Brasil impedindo o trânsito na maioria das rodovias do país. A população nas ruas estava aumentando os protestos contra a anunciada vitória do candidato da esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva que – estranhamente – já tinha tudo preparado para as comemorações dos partidários do PT, um fato que irritou os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Guerrilha
* Mas a guerrilha em torno das eleições para a presidência da República não ficou só nisso. Em razão do bloqueio das rodovias brasileiras faltou gasolina e produtos necessários para abastecer os mercados e as feiras trazendo transtorno para todo mundo nas principais cidades brasileiras. A revolta foi geral, não contra os caminhoneiros e outros manifestantes, mas diretamente contra o ministro Alexandre de Morais, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que passou a governar o Brasil de fato, contra a vontade do povo brasileiro, que aumentou as pressões em todo o país, pois não entendia o porquê do Judiciário (Supremo Tribunal Federal) era comandado pelo desmiolado Xandão (Alexandre de Morais).
Essa era a situação até quarta-feira (9) de manhã quando Lula era aguardado em Brasília pela cúpula do PT e de outros partidos de esquerda para iniciar o processo de transição até agora sob a responsabilidade do vice Geraldo Alckmin. Por outro lado, era também aguardada a manifestação das Forças Armadas a respeito do resultado das eleições. O resto virá depois temido por todos dependendo do resultado do relatório dos Generais do Exército. Que Deus proteja o Brasil! (JNO)