CANAL 1

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Mônica Apor (Crédito: Instagram)
Silvio de Abreu, executivo da HBO Max (Reprodução)

Por: Flávio Ricco
Colaboração: José Carlos Nery

Futuro do streaming no Brasil requer cuidados e peculiaridades
Sobre os players de streaming, mesmo antes da pandemia e seus efeitos, já se discutia para quantos serviços há espaço.
Temos um mercado propício, sem dúvida, mas que até pela questão do preço, certamente não poderá acolher a todos. Aqui no nosso caso, em particular, ainda está bem longe de ser incluído na “cesta básica” da grande maioria das pessoas. Na lista das principais necessidades.
Por outra, e de acordo com pesquisas que já foram realizadas junto ao público, no Brasil toda uma cultura foi formada a partir do cinema e das próprias novelas, que tornam possível ao consumidor ter sempre uma história completa, com começo, meio e fim.
Algo que o streaming até agora não consegue fazer.

Felipe Simas, Larissa Ferrara e Rodrigo Simas nos bastidores de série sobre Chitãozinho e Xororó (Divulgação)

A impossibilidade de, na maioria dos casos, não se ter todos os episódios disponibilizados de uma vez e em muitas situações nem mesmo haver a certeza da continuidade, é algo que acaba jogando contra os nossos princípios. E que também não deve agradar a ninguém de forma geral.
Considerações que possivelmente foram levadas em conta pela HBO Max, com Monica Albuquerque e Silvio de Abreu, ao optar pela realização das telesséries, que podem ser definidas como uma série completa ou uma novela menor, com possibilidades mais amplas de atender o que o mercado deseja receber.
 
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Não por acaso
Por aí também se consegue entender a iniciativa da Globo em colocar “Olho por Olho”, do João Emanuel Carneiro, no Globoplay.
Não mais como uma novela das 21h e só com 85 capítulos. Sem dúvida, algo que já é muito mais que uma experiência.

Por outra também
“Reis”, da Record, também entendeu-se que ela deveria ser uma série, como de fato vem acontecendo.
Dividida em vários episódios, todos têm princípio, meio e fim. Pode passar por essas iniciativas o começo de uma mudança importante.

Outro assunto
Maria Ribeiro foi a convidada do “Rock a Três”, da Kiss FM, programa apresentado por Mônica Apor e Daniela Scatolin.
Perguntada sobre a possibilidade de Jade Picon vir a fazer a novela da Glória Perez, disse que sem problema nenhum isso pode acontecer. Acha de uma violência enorme alguém tentar impedir.

No embalo
Aliás, em se tratando de Mônica Apor, também já é possível adiantar que o seu retorno à Rede TV! está muito próximo de acontecer.
Entre as novidades que serão apresentadas, ela será a nova repórter especial do “TV Fama”.

Horário escolhido
“Nóis na Firma”, novo programa de humor da Band, será levado ao ar aos sábados, depois do jornal, às 20h30. Só não tem ainda data de estreia.
Entre o que foi gravado até agora, Moacyr Franco se destaca com dois personagens. Marcelo Médici também está muito bem.

A propósito
Já foi falado aqui que a Band não tem planos de fazer a sua dramaturgia avançar ainda este ano. Talvez no próximo ou até no outro.
Mas existe a possibilidade de exibir uma série do Ronald Golias, “Bronco”, com 150 capítulos remasterizados.

Nova série
Larissa Ferrara foi a escolhida para viver Adenair, mulher de Chitãozinho (Rodrigo Simas), na série “As Aventuras de José e Durval”, produção da Globoplay.
A atriz é uma aposta do diretor Hugo Prata e foi descoberta nos palcos paulistanos, mas já possui alguns trabalhos – série “Contos do Edgar”, filme “Todas as Razões para esquecer” e a webserie “Nós”.

Tempestade em copo d´água
O mundo está muito chato. Domingo, na Fórmula 1, o narrador Sérgio Maurício brincou internamente com alguém no estúdio da Band. Como estava microfonado, o que ele disse vazou.
Não deveria, mas também não foi nada demais. Algo muito comum entre torcedores. O problema é que nem com amigos há mais espaço para zoar ou fazer provocações, que logo alguém grava e espalha. Um mimimi daqueles.
 
Agora vem cá
Tudo bem, o flamenguista e o próprio clube ficarem aborrecidos com a brincadeira do Sérgio Maurício. Poderia ter evitado. Numa dessas, como botafoguense juramentado, tomará mais cuidado uma próxima vez, inclusive com quem está ao seu lado.
Aliás, como classificar o cidadão que gravou e espalhou? Ele cumpriu um serviço para a humanidade ou foi simplesmente um traíra?

Bate – Rebate
•       A escalação de Isabel Teixeira para viver Maria Bruaca em “Pantanal” foi mais um dos muitos acertos do diretor Rogério Gomes, o Papinha, hoje fora da Globo…
•       …  Muita gente só está conhecendo agora o trabalho dessa atriz, que brilhou no capítulo de segunda-feira, ao lado de Murilo Benício…
•       … Isabel, porém, tem registros na TV, cinema e streaming, e até direção, mas o seu forte é mesmo o teatro, com mais de 20 produções em cena.
•     Humberto Martins, que mora nos Estados Unidos, encontra-se no Brasil para compromissos profissionais…
•     … O ator segue para o Rio Grande do Sul, onde vai rodar cenas do filme “Barão Hirsch – O Judeu de Quatro Irmãos”, do diretor Osnei Lima…
•       … Desce em São Paulo e já segue para o Rio Grande do Sul, onde vai rodar cenas do filme “Barão Hirsch – O Judeu de Quatro Irmãos”, do diretor Osnei Lima…
•       … Bel Kutner, que é de ascendência judaica e filha dos atores Paulo José e Dina Sfat, também está no elenco.
•       O jornalista Luiz Erlanger, inteiramente recuperado da Covid, já presta serviços na Band, com base no Rio de Janeiro.
•       CNN Brasil comunicou ontem o seu novo posicionamento da marca: “CNN Brasil, você por dentro de tudo”.

C´est fini
Ex-jogador e comentarista de Globo/SporTV, Grafite também vai atacar de ator na série “O Jogo que Mudou a História”, produção do Afroreggae para a Globoplay, já em suas primeiras gravações. Vários ex-craques e colegas como Ana Thaís Mattos estão incentivando Grafite nesse novo desafio da carreira.
Então é isso. Mas semana que vem tem mais. Tchau!

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