Caio Augusto: “sem mágoas ou ressentimentos”

Caio Augusto: “sem mágoas ou ressentimentos”

Em qualquer administração pública a substituição de um secretário, de um titular ou do responsável por um setor importante de qualquer administração ou órgão público não provoca surpresa em ninguém, salvo em alguns casos especiais que envolva política, tempo de experiência comprovada do substituído ou por motivos de saúde. Fora isso, trata-se de um fato normal. Foi o que aconteceu com o pedido de demissão do titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Turismo, Caio Augusto (foto), que alguns jornalistas fizeram muito barulho com o episódio do seu afastamento do importante cargo e aceito imediatamente pelo prefeito Hélio Peluffo. Uma alta fonte do esquema político da Prefeitura revelou para o Jornal de Notícias que já fazia algum tempo que o prefeito estava esperando o momento certo para dispensar o secretário, fato que ocorreu, por coincidência, com a inauguração de um evento sobre o agronegócio e outras atividades. O Caio Augusto, por sua vez, que semana passada visitou a nossa redação, explicou que coincidentemente também estava se preparando para entregar o cargo de secretário para o prefeito “numa boa, sem mágoas ou ressentimentos”. Ele simplesmente teria aproveitado a oportunidade de um discurso infeliz do seu amigo Hélio Peluffo.

POLÍTICA
Até certo ponto o ex-secretário Caio Augusto admite que a sua saída da Secretaria de Indústria e Comércio tem algo a ver com política, sim, “tendo em vista que o esquema político montado pelo prefeito não batia com o meu que segue outras lideranças políticas bem distante daquilo que eu imaginava.”
Segundo Caio Augusto o seu projeto político envolve as eleições municipais de 2024 quando ele será candidato a prefeito, provavelmente contra o candidato de Hélio Peluffo que declaradamente é outro. Caio Augusto confessa que não tem mágoas de ninguém, pois tudo envolve um processo político onde todos buscam o melhor caminho pessoal, partidário e no futuro de Ponta Porã.
O resto é veneno, próprio da política em véspera de campanha eleitoral. (JNO)

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